Um dia chegará o seu poema
com o corpo azul transparente
que nunca foi inteiramente escrito
e a beleza sem par do esplendor
silencioso do seu pensamento
no dia feito do leve beijo
que eu dei na sua mão
trazendo a silhueta do sol imitando a sua
uma flor se antecipando a cada passo
os lábios onde repouso todo dia
as palavras musicais do inevitável amor
O ÍCONE CELESTE
Perfeita beleza do poema é o Ícone Celeste. Armazena todas as poses virtuais também conhecidas com ausência acústica. Tudo o que existe possui a imagem correspondente virtual quando em movimento, isolados ou em relação a todos os corpos e suas poses virtuais simultaneamente do modo como todas as criações das humanidades já possuem ancestralmente a pose virtual no Ícone Celeste. Numa claridade universal sem máculas será, é, uma linha imaginária. Ícone dos ícones dos ícones. A natureza faz o seu desenho, a árvore cresce deixando para baixo o caule e a raiz, a folha cai, as águas se movem com se houvesse esta linha da metade, tudo se move para a pose virtual, tudo se movimenta, então, para a expansão desconhecida, a aurora, a perspectiva das estrelas. Um dia se dirigiu o universo para a partícula mínima e a partícula mínima em direção ao universo, não se sabe como, sem atrito, sem peso, na metade do caminho ao se unificarem houve a teoria mais certa do Ícone Celeste.
José Paulo da Silva Ferreira
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