segunda-feira, 5 de março de 2012

A sublime silhueta virtual bela perfeita

A sublime silhueta virtual bela perfeita

                                         - Poema dedicado ao navegador Américo Vespúcio –



A luz do dia começa a brilhar antes do sol aparecer, os rios começam mar e fazem o leito, as quatro faces da lua se movem, as florestas criam o habitat único, o veículo de transporte percorre a distância, a ponte se ergue sobre a água dando continuidade ao movimento, as nuvens passam incessantes compostas de céu e terra. O universo sopra de trás para a frente originando a ordem de toda a música, o universo sopra de frente para trás e eis as artes, obras vivas, artistas, presença serial, original perfeição e beleza sem fim. A silhueta pura intangível ocupa o canto fixo da tela invisível como ícone do espírito. A beleza eterna, geratriz virtual, matriz única pessoal indivisível libera o destino da vida plena, personalidade estetizada pela reunião de todas as virtualidades posteriores ao ser e ao conhecimento. No ser humano individual ela é idêntica a mente. Sublime belo feminino somente ideal, corpo vazio virtual, ausente imagem eternamente inesquecível em si mesma suave e irreprodutível senhora inarredável do inconsciente. A não imagem, não inscrita em lugar algum, sempre depois de todos os sentimentos, eterna inspiração, mater objetivo inalcançado de todas as artes e orações.

José Paulo da Silva Ferreira http://gravatar.com/virtualcitycitevirtuel

Op cit ENCICLOPÉDIA TEATRAL ENCYCLOPÉDIE THEATRAL

ENCYCLOPEDIA THEATRE

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