sexta-feira, 30 de março de 2012

Poema turismo

Poema turismo

- As articulações da Cidade Virtual –

Disse-me as cartas virão do céu como as estrelas silenciosas se cruzam nos sonhos: agora eu vejo que o passado existe só no amor. Pode ver que os poemas marcam por alguns instantes posições invisíveis provavelmente para mostrar serem articulações arquitetônicas e fazem pose em relação ao pilots e por motivo de ordem na tela invisível onde se expõe a ultrapassagem do mundo cultural anterior: ilustrações da foto idêntica à poesia como somente sugerível na arte cinematográfica. Os poemas se movem em ordem geométrica flutuante cada um atravessa o conjunto, aparecem e desaparecem entre as poses e os objetos, abandonam e voltam à urbe ora eqüidistantes, ora perpassados uns pelos outros, ora enfeixados no mínimo ponto: quem os vê imagina logo a cena virtual. A aparição dos poemas nas ruas, chão, teto em revoada polidirecional entre a hiperrealidade e a arquitetura urbana e o turista pode se impressionar com este show bastando inspirar três vezes sem pausa de expiração ou esperar a música de segurança circulante na polis todos os dias passar e logo após os poemas se expandem partindo do corpo para os seus itinerários colocados no espaço da criação: ninguém sabia como é eterno o nosso amor.

José Paulo da Silva Ferreira http://gravatar.com/virtualcitycitevirtuel

Op cit ENCICLOPÉDIA TEATRAL

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